|| Resenha || Duff

Título: Duff
Título Original: The Duff - Designated Ugly Fat Friend
Gênero: Romance | YA
Autor: Kody Keplinger
Editora: Golbo Alt
Formato: Capa Comum / Ebook
Avaliação: 

Sinopse: Bianca Piper não é a garota mais bonita da escola, mas tem um grupo leal de amigas, é inteligente e não se importa com o que os outros pensam dela (ou ela acha). Ela também é muito esperta para cair na conversa mole de Wesley Rush – o cara bonito, rico e popular da escola – que a apelida de DUFF, sigla em inglês para Designated Ugly Fat Friend, a menos atraente do seu grupo de amigas. Porém a vida de Bianca fora da escola não vai bem e, desesperada por uma distração, ela acaba beijando Wesley. Pior de tudo: ela gosta. Como válvula de escape, Bianca se envolve em uma relação de inimizade colorida com ele. Enquanto o mundo ao seu redor começa a desmoronar, Bianca descobre, aterrorizada, que está se apaixonando pelo garoto que ela odiava mais do que tudo.

Comentando...

Impossível largar. Sério, esse livro é bem no estilo que eu gosto. Apesar de não ser mais adolescente ( na realidade já passei dessa fase faz um tempão), os livro com essa temática me deixam encantada. O que mais gostei? Ele é total diferente do comum.

Mas... o que é DUFF? Essa sigla significa: Designated Ugly Fat Friend, que na tradução teve o significado de “A amiga feia e gorda”. Uma crueldade, diga-se de passagem.

Então, Bianca Piper é a nosa DUFF. Uma garota parceira, a melhor amiga que alguém gostaria de ter. Engraçada, disponível, protetora, conselheira e presente. Mas na realidade, ninguém conhece realmente a Bianca que existe dentro dela. As pessoas não conhecem seus dramas familiares.

É amiga inseparável de Casey e Jessica, e acaba recebendo esse fatídico apelido de Wesley, um mauricinho esnobe que se aproxima dela na intenção de ficar com suas amigas. É através dele que ela conhece a sigla. Só que o apelido cai como a ultima gota pra transbordar um copo cheio, e em um ato desesperado, logo após de receber o adjetivo, ela beija Wesley. Não por atração ou vontade. Ela beija ele de raiva! Pasmem! Ela sente tanta raiva dele que o beija. É aí que a “inimizade colorida “ deles começa, e é muito, muito, muito legal.

O livro é muito bom mesmo. Simples, rápido e muio divertido, você lê que nem sente.

O final é uma fofura, eu particularmente adorei. Você começa odiando o Wesley e acaba o livro apaixonada por ele.

A mensagem? Todo mundo tem um pouco de DUFF dentro de si.

O bacana é que não é aquele clichê onde a garota muda pra agradar o cara. A mudança não ocorre fisicamente ou na aparência de ninguém. Tudo muda por dentro. Emocionalmente.

Kody Keplinger deu o seu recado. Mostrou que as aparências enganam, e que o estereótipo está fora de moda, seja ele qual for.

E sou, e sempre fui uma Duff. E não me envergonho disso.

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